terça-feira, 27 de agosto de 2013

Jejum

Jejum é uma palavra usada de formas variadas quando alguém opta por diminuir sua dieta alimentícia o mais próximo do zero, idealmente atingindo o zero, por um período de tempo, geralmente pré-determinado. Existem diversos motivos que levam uma pessoa a fazer jejum, como a greve de fome política, jogos de desafio, vaidade para com o corpo. Os principais motivos, contudo, são religiosos ou medicinais.

Motivo médico[editar]

As cirurgias eletivas requerem um mínimo de 8 horas de jejum pré-operatório absoluto, idealmente 12 horas. A importância deste jejum é que durante o ato anestésico o paciente pode vomitar, indo o conteúdo do vômito diretamente para os brônquios, obstruindo a passagem do ar e ocasionando a morte. Além disso, cirurgias realizadas sobre o aparelho digestivo são dificultadas pela presença de alimentos.
Em cirurgias de urgência, como quando o paciente é baleado após um jantar, a técnica anestésica requer vários artifícios para evitar que o paciente aspire o conteúdo gástrico. Durante a cirurgia podem ser retirados diversos tipos de alimentos da cavidade abdominal.
O jejum pode ser necessário também após as cirurgias, por um tempo variável. Nestes casos pode ser necessária a nutrição enteral ou nutrição parenteral para suprir as necessidades do doente.

Motivos Religiosos[editar]

Cada religião tem um modo diferente de abordar a prática do jejum.

Católicos[editar]

Igreja Católica distingue entre jejum e abstinência. O jejum é a abstinência total ou parcial de comida e bebida (com excepção da água) enquanto que a abstinência é abster-se de alguma coisa que seja mais pesada ou mais cobiçada.
Durante toda a Quaresma é proposta aos Católicos o jejum, a oração e/ou a abstinência a fim de que estes possam experienciar os quarenta dias que Jesus jejuou no deserto. Durante esse período é proposto que se abstenham de comer ou fazer algo e que o dinheiro que sobre dessa abstinência seja entregue a boas causas. Nas Sextas-feiras da Quaresma pode ser proposta, por exemplo, a abstinência de carne, por esta ser um alimento mais pesado e tradicionalmente mais caro.
Na Sexta-Feira Santa e na Quarta-Feira de Cinzas são os dias em que a Igreja estimula o jejum.
O jejum não é proposto a pessoas em condições especiais de vulnerabilidade: crianças, enfermos, viajantes, pessoas idosas ou muito fracas, e mulheres grávidas.
Os Pastorinhos de Fátima faziam frequentemente jejum pela expiação dos pecados do mundo.

Evangélicos[editar]

Os Evangélicos não tem datas específicas para jejuar. O jejum é baseado no sentido bíblico literal, que é uma forma de 'matar a carne'. Quando você 'mata a carne', você está fortalecendo o seu espírito, vencendo motivações egoístas e assim, se aproximando mais de Deus. O jejum pode ser a abstinência não só de alimentos e líquidos, mas de qualquer coisa ou hábito que tenha se tornado 'indispensável', como forma de entrega e dependência real de Deus. O jejum eficaz é acompanhado de leitura bíblica e oração. Ele também varia de acordo com a idade, condição de saúde, necessidade de esforço entre outros. O modo de se jejuar no meio evangélico é acompanhado de oração e leitura/meditação na Bíblia (palavra de Deus). Eles crêem que, jejuando, a pessoa fica mais forte espiritualmente e mais resistente ao inimigo e às tentações carnais. É comum que não demonstre para outras pessoas seu jejum, devido a crença de que isto se trata de um ato particular entre o homem e Deus. O jejum tem a finalidade de aproximar o ser humano de Deus.

Muçulmanos[editar]

O jejum é observado durante todo o mês do Ramadão, da alvorada ao pôr-do-sol, eles não comem e não bebem nada, nem mesmo água, o jejum também aplica-se às relações sexuais. O crente deve não só abster-se dessas práticas como também não pensar nelas e manter-se concentrado em suas orações e recordações de Deus, sendo neste mês a freqüência mais assídua à mesquita. Além das cinco orações diárias (salá), durante esse mês sagrado recita-se uma oração especial chamada Taraweeh (oração noturna).
O jejuador deve abster-se de tudo que vai contra a moral, pois o jejum é visto como uma grande prática de disciplina e da doutrina, tanto espiritual como moral. A ação não se limita somente à abstinência de comer ou beber, mas também de todas as coisas más, maus pensamentos ou maus atos. O jejuador deve ser indulgente se for insultado ou agredido por alguém, deve evitar todas as obscenidades, ser generoso, bem mais do que os outros meses e aumentar a leitura do Alcorão.

Gandhi[editar]

Mahatma Gandhi teria feito jejum dezessete vezes, sempre em solidariedade às pessoas que passavam fome ou para protestar contra a violência, lutando para libertar seu povo de forma não-violenta.

Judeus[editar]

Os judeus fazem jejum no Dia do Perdão (Yom Kippur). Do pôr-do-sol de um dia ao pôr-do-sol do outro dia, eles não comem e não bebem nada, nem mesmo água.

Budismo (Buddha Dharma)[editar]

Os Budistas vêem o ato do jejum como uma reflexão quando aos necessidade de consumir. Normalmente possuem uma forma de se alimentar com respeito ao seu alimento, com consciência do que foi morto e quem trabalhou para que a comida chegasse até você (por tal, normalmente mantem o hábito de agradecer em oração há todos estes), além de comerem o mínimo necessário para sua sobrevivência em respeito ao seu alimento (normalmente apenas uma porção igual ao seu punho fechado por dia). Por tal, o jejum muitas vezes é um ato de sacrifício pessoal em respeito ao seu alimento e uma forma de refletir a importância dos seus alimento e seus vícios.

Santos dos Últimos Dias[editar]

Os santos dos últimos dias (também conhecidos como mórmons) são encorajados a praticar o jejum completo (abstinência total de alimentos e líquidos) durante um período que inclua duas refeições (aproximadamente 24 horas), em todo primeiro sábado/domingo* de cada mês. (*Iniciando no almoço ou jantar do sábado e concluindo na mesma refeição no domingo.) O jejum também pode ser praticado durante outros dias do mês, conforme a vontade do praticante, sendo a prática do mesmo no primeiro domingo reforçada por uma reunião especial, onde os santos dos últimos dias têm a liberdade de relatarem suas experiências pessoais e prestarem testemunho de suas crenças. Durante o jejum, os praticantes mórmons se dedicam mais especificamente à leitura e estudo das escrituras e à oração. A quantia que seria gasta no preparo dessas duas refeições é doada para um fundo específico da Igreja, que o utiliza para tratar dos necessitados. Os santos dos últimos dias consideram o jejum como um meio de desenvolver auto-controle, buscar bênçãos divinas e refinar o espírito.

Sã Doutrina Espiritual do Sétimo Dia[editar]

Os membros da Sã Doutrina Espiritual do Sétimo Dia (também conhecidos como crente-espiritual) praticam o jejum completo (abstinência total de alimentos e líquidos) durante períodos determinados, normalmente aos sábados, iniciando ao amanhecer, e concluindo ao meio dia, ou ainda às 18:00 horas), em todos os momentos que necessite fazer uma oferta per si, ou ainda em benefício de um irmão, parente, ou amigo. Durante o jejum, os praticantes se dedicam mais especificamente à leitura e estudo das escrituras, à oração, e ao cultivo de cânticos (hinos).Os crentes da doutrina consideram o jejum como um meio de buscar bênçãos divinas, do desenvolvimento de dons, de encontrar entendimento espiritual, e refinar o espírito.

Fé Bahá'í[editar]


Jejum Bahá'í, consiste em que no último mês do Calendário bahá'í, que compreende o período de 2 a 21 de março, os bahá'ís abstêem-se de alimentos e bebidas do nascer ao pôr-do-sol.O jejum não é obrigatório para crianças, enfermos, viajantes, pessoas idosas ou muito fracas, gestantes ou os que possuem trabalhos pesados. Embora essa abstinência seja realizada fisicamente, a ideia dessa prática é de origem espiritual, representa a purificação do corpo através do desprendimento a desejos mundanos ou egoístas.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Estavam Juntos


O livro de Atos nos ensina muito sobre a vida cristã. A partir da conversão de 3.000 no Dia de Pentecostes, os cristãos primitivos entraram numa jornada no caminho do Senhor. Alguns aspectos da viagem dependiam de cada um. Cada pessoa tomou sua própria decisão sobre Jesus. A fé, o arrependimento e o batismo envolvem decisões particulares. Ninguém pode crer como agente de outro. Uma pessoa não pode se arrepender dos pecados do outro. O mandamento de se batizar para remissão dos pecados foi dado a cada um (veja Atos 2:38; 10:48; 22:16; etc.). Cada um deve se submeter a Deus para crescer espiritualmente (Filipenses 2:12-13).

Mas Deus não pretendia que cada um fosse uma ilha isolada. Logo após as primeiras conversões, lemos que "Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.... Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração... Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:44-47).

A idéia de estar juntos vem da natureza do homem feito à imagem de Deus. O Senhor criou o homem e logo em seguida fez a mulher para estar com ele. O próprio Deus andava no jardim, mantendo comunhão com o primeiro casal. A família se tornou o alicerce da sociedade humana. Não demorou muito e homens começaram a construir cidades. A partir do êxodo do Egito, Deus organizou o povo numa congregação na qual cada pessoa contribuia ao bem do grupo.

Chegando ao Novo Testamento, observamos que Jesus andava acompanhado pelos discípulos, e atraia multidões. Quando ele terminou o seu trabalho na terra, os discípulos se reuniram para cooperar uns com os outros no trabalho do Senhor (Atos 1:13-14).

Uma vez que a primeira igreja foi estabelecida em Jerusalém, podemos começar a acompanhar o modelo dado por Deus. Congregações locais surgiram em outras cidades, não como franquias da igreja em Jerusalém, mas como grupos independentes de discípulos. Com tempo, escolheram presbíteros em cada comunidade para guiar, alimentar e supervisionar os fiéis (Atos 14:23; Filipenses 1:1). Estas igrejas se reuniam para participar da Ceia do Senhor no primeiro dia da semana (Atos 20:7; 1 Coríntios 11:17-34). Os cristãos em cada congregação ajuntaram o seu dinheiro para cumprir as responsabilidades que Deus deu às igrejas (Atos 4:35; 1 Coríntios 16:1-2). A participação de cada pessoa nas reuniões se tornou importante para a edificação do grupo inteiro (Hebreus 10:24-25).

Destas e de várias outras passagens, percebemos a importância de cristãos estarem juntos. Não devemos imaginar que cada um possa ficar sozinho em casa estudando e orando. Os verdadeiros servos de Deus vão achar ou fazer outros discípulos, e estarão juntos com esses cristãos com bastante freqüência.

Pode ser que o nosso estudo da palavra de Deus mostre erros nas igrejas que conhecemos. Alguns acharão necessário sair dos grupos religiosos onde estão. Mas não devemos nos retrair para a solidão. Procuremos outras pessoas que compartilham o nosso desejo de servir a Cristo. "Não deixemos de congregar-nos..." (Hebreus 10:25).

terça-feira, 13 de agosto de 2013

John Wesley e o avivamento Wesleyano

"Eu me coloco em chamas, e o povo vem para me ver queimar" - John Wesley (respondendo à pergunta de como ele atraía as multidões)
"Eu considero todo o mundo como a minha paróquia; em qualquer parte que eu esteja, eu considero que é certo, correto e o meu sagrado dever declarar a todos que estejam dispostos a ouvir, as boas novas da salvação."- John Wesley
"Dai-me cem homens que nada temam senão o pecado, e que nada desejam senão a Deus, e eu abalarei o mundo." - John Wesley
(Citações do livro "On Earth as it is in Heaven" por Stephen L Hill)
O Grande Reavivamento dos anos 1739 - 91 é freqüentemente chamado de Reavivamento Wesleyano. É que, embora Deus tivesse usado grandemente George Whitefield, os dois irmãos Wesley e dúzias de pregadores leigos para acender o fogo de reavivamento, John Wesley pregou em mais lugares, a mais pessoas e durante um maior número de anos do que os outros. Ele também fez mais para conservar o fruto do reavivamento. John Wesley foi claremente o líder escolhido por Deus para este impressionante despertamento espiritual. - Wesley Duewel, O Fogo de Reavivamento
John Wesley nasceu no dia 17 de junho de 1703, em Epworth, Lincolnshire, Inglaterra. Com dezessete anos ele começou estudar teologia na faculdade de Oxford, e recebeu sua diploma de bacharel em 1724 e seu doutorado em 1727. Ele foi consagrado ministro da igreja Anglicana (Igreja da Inglaterra) em 1724. John continuou na faculdade de Oxford, onde ele era membro do Conselho da Faculdade Lincoln e professor de grego.
Em 1729 Charles Wesley, o irmão de John, e mais dois estudantes começaram um pequeno grupo que se reunia para oração, estudo bíblico e encorajamento mútuo. John logo tornou-se o líder do grupo, que era chamado o "Clube Santo". Eles usavam um sistema metódico de auto-exame e auto-disciplina, e por este motivo foram chamados de 'metodistas' por alguns. O grupo nunca cresceu muito, variando entre 10 e 15 membros, com um máximo de 25. Um outro jovem chamado George Whitefield juntou-se ao grupo depois de alguns anos, tornando-se um grande amigo de John Wesley.
Em outubro de 1735 John e Charles Wesley viajavam para América como missionários, porém depois de um pouco mais que dois anos, John voltou a Inglaterra, em fevereiro de 1738, preocupado com sua própria salvação. "Fui para a América converter os índios", ele lamentou, "mas, oh, quem vai me converter?". Poucos meses depois, no dia 24 de maio, John teve uma experiência na qual ele obteve a certeza da sua salvação pelá fé. Poucos anos depois, John e outros membros do Clube Santo tiveram uma experiência poderosa de enchimento com o poder do Espírito Santo:
No dia do Ano Novo, 1739, John e Charles Wesley, George Whitefield e mais quatro membros do Clube Santo fizeram uma festa de amor [santa ceia] em Londres. 'Cerca de três da manhã, enquanto estávamos orando, o poder de Deus caiu tremendamente sobre nós, a tal ponto que muitos gritaram de alegria e outros caíram ao chão (vencidos pelo poder de Deus). Tão logo nos recobramos um pouco dessa reverência e surpresa na presença da Sua majestade, começamos a cantar a uma voz: "Nós te louvamos, ó Deus; Te reconhecemos como Senhor"'. Este evento foi chamado de Pentecoste Metodista. - Wesley Duewel, O Fogo de Reavivamento
A partir deste dia, um grande avivamento começou. Dentro de um mês e meio, George Whitefield estava pregando para multidões de milhares, com John Wesley fazendo o mesmo dentro de três meses. Com apenas 22 anos de idade, Whitefield começou a pregar ao ar livre:
As multidões aumentavam diariamente até chegar a vinte mil ouvintes. Os mais ricos ficavam sentados em seus coches e outros em seus cavalos. Alguns sentavam nas árvores e em toda parte o povo se reunia para ouvir Whitefield pregar. Todos eram às vezes levados a chorar, conforme o Espírito de Deus descia sobre eles.
Whitefield continuava insistindo com Wesley para ir a Bristol e ajudá-lo. Em abril, Wesley ficou ao lado de Whitefield em Kingswood, ainda questionando se era adequado falar fora do prédio da igreja. Naquela noite Whitefield pregou sobre o Sermão do Monte. De repente compreendeu que Jesus também pregara ao ar livre. Whitefield voltou a Londres e no dia seguinte Wesley pregou então a três mil ao ar livre em Kingswood. Ele permaneceu em Bristol durante dois meses, mais ocupado do que nunca. Seus cultos das 7 horas da manhã de domingo geralmente tinham de cinco mil a seis mil ouvintes.
Ali, para surpresa de Wesley, ele começou a observar o Espírito Santo convencendo poderosamente as pessoas de seus pecados enquanto pregava. Indivíduos bem vestidos, amadurecidos, repentinamente gritavam como se estivessem em agonia. Tanto homens como mulheres, dentro e fora dos prédios das igrejas, tremiam e caíam no chão, Quando Wesley interrompeu seu sermão e orava em favor deles, logo encontravam paz e rejubilavam-se em Cristo.
Um quacre [membro de uma seita evangélica], grandemente aborrecido com os gemidos e gritos das pessoas que eram convencidas de seus pecados, foi repentinamente atirado ao chão em profunda agonia por seus próprios pecados. Depois de Wesley ter orado, o quacre exclamou: "Agora sei que és um profeta do Senhor". Cenas similares ocorreram em Londres e Newcastle. Wesley não encorajava essas reações emocionais e declarou que poderia haver casos de fingimento. Ele falava sempre em voz calma e controlada, sem mostrar emoção. Mas reconheceu também que o poder de Deus estava operando, convencendo e transformando pessoa após pessoa.
Wesley Duewel, O Fogo de Reavivamento
Whitefield continuo pregando a milhares, na Inglaterra e nos Estados Unidos, até sua morte, aos 56 anos, em 1770. Ele e o John Wesley tiveram uma diferença de teologia, com o Whitefield se tornando calvinista e associando-se à igreja Presbiteriana, porém os dois permaneceram grandes amigos. Sabendo das suas diferenças doutrinárias, alguém perguntou a Whitefield se ele achava que iria ver o John Wesley no céu. "Temo que não", ele respondeu, "ele estará tão perto do trono eterno, e nos tão distantes, que quase não veremos ele".
O ministério de evangelismo do Wesley continuou a crescer, e ele começou a criar "sociedades de avivamento" nos lugares onde ele ministrava. Este grupos pequenos se reuniam para oração, encorajamento e estudo bíblico. No início Wesley encorajava os grupos a permanecer na Igreja na Inglaterra, mas diferenças com a igreja a respeita a seu estilo de pregação ao ar livre, sua mensagem de salvação pela fé, e sua utilização de leigos como pregadores e líderes das sociedades, levou ao estabelecimento da igreja Metodista.
John Wesley viajou extensivamento, na Inglaterra e na Ámerica, e o fogo de avivamento se espalhou rapidamente. Em agosto de 1770 havia 29.406 membros, 121 pregadores e 50 zonas na Inglaterra e 4 pregadores e 100 capelas nos Estados Unidos. Quando Wesley morreu, no dia 2 de março de 1791, havia mais de 120.000 metodistas nas suas sociedades.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Côrte e os 10 Mandamentos do Namoro Cristão

Hoje resolvi fazer duas postagens em uma, em parte falando sobre côrte, e em parte falando sobre namoro cristão... Analise as duas coisas, mas lembre-se o mais importante é escolher ser SANTO AO SENHOR, e isso em todas as áreas da sua vida.

Vamos fazer um estudo diferente, um estudo sobre a côrte, sei que para alguns é algo totalmente novo, mas creio que Deus falara muito aos corações! Quando vemos esta palavra em um tema de ministração não entendemos imediatamente... Porque eu realmente não havia entendido. Mas hoje sei que é a perfeita vontade de Deus. Mas afinal o que é corte?
A côrte é uma amizade, uma amizade comprometida para um possível casamento. Com o conhecimento dos pais e líderes, mas por que é tão importante que os pais e líderes participem deste momento?
A experiência e a autoridade deles são fundamentais para liberar ou corrigir qualquer atitude. Sendo a côrte um período de conhecimento e de aprendizagem é muito importante a participação dos pais e líderes é um momento de construção espiritual e familiar.
Um passo muito importante na côrte é a oração entre ambos, as intenções de cada coração devem ser entregues a Deus para que ele faça segundo a vontade d’Ele. As situações não devem ser forjadas e nem os sentimentos expostos, para que não sejam formadas feridas, ou para acelerar o processo natural de Deus. É muito importante manter um relacionamento de amizade e principalmente a busca pelo crescimento espiritual.
Mas por que é preciso passar pelo processo da amizade? “Amar não é encontrar alguém perfeito, é decidir amar depois de ver o defeito”. Esta é uma frase que gosto muito, pois nos faz refletir, e acho que é o momento certo para colocá-la aqui! Este é um dos fortes aspectos da côrte. Permitir que você conheça todas “as faces” do seu futuro cônjuge. Muitas pessoas já mim perguntaram, mas como é que você vai conhecer sem namorar?! Elas pensam que o namoro é o período em que irão conhecer a pessoa melhor, mas é um grande erro, pois muitos amigos conhecem melhor a pessoa do que o seu próprio cônjuge.
Por exemplo, por que será que quando estamos com algum problema procuramos logo um amigo? Será porque ele me conhece? Por que sabe todas as nossas histórias, segredos, nossos defeitos, vontades, todos os nossos estados emocionais? Como é que podemos casar com alguém que nunca tivemos uma relação de amizade? A própria palavra de Deus diz: “O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão” (Provérbios 18:24).
A côrte é a forma linda de Deus de preparar duas pessoas para fazerem uma aliança. Por isto, o mais importante é ser amigo, conversar, contar, e até brincar!!! Todas as pessoas que resolvem seguir por este caminho têm experiências maravilhosas e a fidelidade de Deus é incomparável quando buscamos adorá-lo sem intenções próprias! Tenho certeza que há muitas pessoas que querem sim, buscar a face do Senhor e serem transformados para desfrutar da sua plenitude.


Autora: Manuela Evelyn 
OS DEZ MANDAMENTOS DO NAMORO
Namoro é uma fase muito bonita. É definida como o ato de galantear, cortejar, procurar inspirar amor a alguém. O namoro cristão, tenha a idade que tiver, deve ser uma convivência afetiva preliminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo. O contrário disso, longe dos princípios de Deus, pode resultar em uma experiência nociva e traumática. Observe alguns princípios que ajudam a manter o seu namoro dentro do ponto de vista de Deus.
1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.

2. Não se prenda em um jugo desigual (II Co 6:14-18): iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova criatura pode resultar em um casamento equivocado. E atenção: mesmo pessoas que freqüentam igrejas evangélicas podem não ser verdadeiros convertidos ou não levarem o relacionamento com Deus a sério.
3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento.
4. Diga não ao sexo: Deus criou o sexo para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si um compromisso permanente. É uma bênção para ser desfrutada plenamente dentro do casamento; fora dele é impureza.

5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto.
6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento.
7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso respeitoso e duradouro. Desrespeito é falta de amor.
8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.
9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los.
10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro.
Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz.


(Autora: Pr. Josué Gonçalves.)